terça-feira, 8 de setembro de 2015

Profecias bíblicas e sua fontes


Os profetas bíblicos desencarnados e os encarnados ou médiuns


















Eu estudei para padre redentorista e me aprofundei muito nas questões teológicas e bíblicas de acordo com as teses cristãs tradicionais.

Os teólogos e tradutores da Bíblia adulteraram passagens dela para adaptarem-na às doutrinas erradas criadas por eles e por outros colegas seus do passado. Mas a maior adulteração da Bíblia é feita por seus intérpretes. Eles afirmam, com a maior cara de pau, que estão errados ensinamentos claríssimos da Bíblia que são contrários aos seus interesses. E falam como se eles fossem ditadores. Isso se torna uma grande propaganda contra a sua própria igreja, principalmente quando o assunto ganha a mídia. E, lamentavelmente, seus fiéis que, em sua maioria, são pessoas simples, de pouca cultura, e não pensam, mas deixam que esses seus líderes religiosos pensem por elas, engolem tudo o que eles dizem como sendo verdades inquestionáveis.

A Bíblia está cheia de espíritos humanos que se manifestam porque estão vivos, são inteligentes, amigos e até pertencentes às nossas famílias. Eles são, pois, nos originais gregos do Novo Testamento, os demônios (“daimones”), ou seja, espíritos humanos que podem ser bons, maus, mais ou menos e até angélicos. Daí que se diz que há anjos bons e anjos maus. Se Deus permitisse que somente os demônios maus se manifestassem a nós, Ele estaria mancomunado com eles na divulgação do mal. Mas não é isso que acontece, pois os bons manifestam-se também, e até os demônios já angélicos! Esses fenômenos espirituais ou mediúnicos, apesar de comprovados na Bíblia por estudiosos bíblicos independentes e por cientistas de até Prêmio Nobel, ainda têm uma grande porcentagem de cristãos que os ignoram e até os combatem ferozmente, como acontece com uma minoria de pastores evangélicos fanáticos. Mas, como disse o excelso Mestre, nada ficará oculto.

As profecias bíblicas são feitas por profetas de dois tipos: os profetas ou espíritos desencarnados, que inspiram, falam e escrevem por meios dos profetas encarnados, isto é, os médiuns. Kardec apoiou essa comunicação entre os dois mundos, físico e espiritual. Mas não aprendi isso com ele, e sim com o estudo da própria Bíblia, lembrando aos meus queridos leitores que eu estudei para padre redentorista e consagrei minha vida ao estudo avançado dela e das religiões, entre elas o espiritismo, que é uma doutrina dos espíritos, e não bem de Kardec, que é apenas seu codificador.

Moisés (não Deus) condenou, com razão, a prática da mediunidade entre os hebreus, povo comandado por ele, por causa da ignorância, do comércio e da charlatanice entre os médiuns ou pneumáticos. Essa própria proibição de contato com os espíritos é prova de que tal contato existe. E ele apoiou os profetas sérios e honestos Eldade e Medade, que recebiam espíritos e profetizavam. (Números 11: 24 a 30). E, também, Paulo ensinou que os espíritos dos profetas (espíritos desencarnados) estão sujeitos aos profetas (médiuns), que, realmente, podem aceitar ou não a comunicação de um espírito (1 Coríntios 13: 32).

As profecias, pois, são feitas por espíritos santos dos profetas desencarnados, que usam os corpos dos profetas encarnados (médiuns). Mas temos que examinar os espíritos (1 João 4: 1), para sabermos se são espíritos do bem ou do mal, para que não venhamos dar crédito a falsas profecias dos espíritos que profetizam!

JOSÉ REIS CHAVES

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